segunda-feira, 2 de abril de 2012

Uma tarde no Beco Diagonal - A varinha de Helga Huflepuff

Amanda Gentilini, filha de pai bruxo e mãe mestiça. Ansiosa por seu primeiro ano em Hogwarts, caminhava pelas ruas do Beco Diagonal acompanhada de meus pais e de seu primo Felipe,que estava passando os últimos dias de férias em sua casa antes de ir para Hogwarts.

- Muito bem. Já compramos quase tudo, só faltam as varinhas... Sua mãe pediu para avisar que deve fazer novamente algumas vestes, você cresceu alguns centímetros nas últimas semanas... - disse a Sra Gentilini, para o sobrinho.
- Ok,ok...- resmungou ele desalentado.
- Vamos comprar alguns ingredientes para poções. Encontramos vocês no empório de corujas daqui a meia hora. - disse o Sr. Gentilini,entregando uma bolsa de galeões para a filha. Amanda e Felipe estavam loucos para andar sozinhos pelo Beco, e em poucos minutos estavam longe da vista dos pais, sendo empurrados pela multidão que visitava o local. O início das aulas em Hogwarts era o motivo de tanta movimentação, normalmente o Beco era um lugar bem menos movimentado...ou não!

- Ei, Gentilini! - uma voz ecoou pelo Beco. Era Diego, um garoto que morava na mesma rua que Amanda, e com quem tinha uma relação amor e ódio, devido ao fato dele gostar de provocar a garota sempre que se viam, mas nos últimos meses estava mais digamos sociável.
- Ei, Diego! - Responde Amanda com um sorriso no rosto.
- Fala cara! - Felipe cumprimenta Diego.
- Muitas compras? - pergunta Diego, fitando-a de baixo para cima.
- Estamos indo comprar varinhas. - Amanda responde ainda sorrindo.
-Apressem-se então, Olivaras está cheio de clientes hoje! Vou indo, Amanda! See you later! - Diego se despede, e some no meio da multidão.10 minutos depois, Amanda encontra David,que também morava na sua rua.Continuava lindo como sempre, deixara os cabelos crescerem. Felipe sentia uma pontada de ciúmes dele. Mais a frente uma garota de cabelos pretos saia apressada da floreio e borrões, carregando uma sacola cheia de pergaminhos e penas. E Amanda vagamente se lembra dela: Jennifer Schetter, uma garota que morava a alguns quarteirões da rua dos alfeneiros. Ela gostava de ler,e sua família era muito tradicional.

Após alguns minutos se espremendo para passar entre bruxos e bruxas que se amontoavam para ver a última vassoura lançada, Amanda e Felipe chegam na última loja que visitariam naquela tarde.

Olivaras: Artesão de Varinhas de Qualidade

Ao entrarem um sininho tocou em algum lugar da loja. Logo o senhor Olivaras estava se aproximando dos garotos. .Felipe se adiantou, estava louco para comprar a varinha. Olivaras tirou as medidas dele e começou a entregar-lhe varinhas para experimentar. Felipe experimentou meia dúzia de varinhas, mas Olivaras parecia feliz.

- Porque não, uma combinação exótica. Tome senhor Campanella. Cedro e corda de coração de Dragão Rabo-Córneo Húngaro, 35 cm, rígida. - Olivaras entregou a varinha para Felipe, que a movimentou. Labaredas gigantes desprenderam-se da varinha e queimando metade das cortinas da loja. Olivaras imediatamente apagou-as com um jato de água que saíram de sua própria varinha e mandou Felipe abaixar a dele.

- Uma varinha agressiva, mas poderosa. Use-a com cuidado. - acrescentou, guardando a varinha de Felipe.

- Senhorita Gentilini? - virou-se para a garota, interessado. - Se meu pai ainda estivesse vivo diria que lembraria-se de quando seus pais compraram as primeiras varinhas. e seus avós, tanto paternos quanto maternos, acho que ousaria acrescentar uma bisavó também, sei disso porque muitas de suas lembranças foram deixadas para mim em uma penseira que herdei assim como esta loja. deste modo presenciei alguns familiares seus comprando suas varinhas aqui mesmo, mas você não,é claro. Uma família de bruxos extraordinária, sua mãe, mesmo sendo mestiça,vem de uma tradicional família de burxos italiana, os Campanella. - o olhar de Olivaras voltou-se para Felipe. - Mas você herdou o sobrenome de outra grande família italiana, por parte de pai. A família Gentilini.- enquanto falava, tirava medidas do braço da garota.

Amanda não conseguia pensar em nada para responder, então apenas sorriu, ansiosa por sua varinha.

- Seu avó participou da Ordem quando Voldemort era o todo poderoso. E seus pais muito corajosos, também lutaram. - Olivaras pegou uma varinha no topo de uma estante e entregou-a para a garota experimentar.

Meia hora depois, havia uma pilha de aproximadamente 20 varinhas no meio da loja, Olivaras estava intrigado e radiante ao mesmo tempo.

-Minha nossa! Senhorita Gentilini. Vejamos... Hum... Aqui,carvalho e corda de coração de Dragão Olho de Opala, 33 cm, razoavelmente flexível e... - ele vira a varinha para eu olhar o cabo. - ...o símbolo da Casa Lufa-Lufa gravado no cabo. - acrescenta com um brilho no olhar.

Quando Amanda toca na varinha.sente uma vibração nos dedos, um formigamento.  Move a varinha rapidamente e faíscas amarelas irromperam dela, dançando acima de sua cabeça. Olivaras bateu palmas, excitado.

- Muito bem,Gentilini! Isso é bom! É muito bom! - estava quase dando pulinhos enquanto guardava a varinha.
- O senhor me desculpe, mas...o que é bom? - Amanda pergunta confusa.
- Possuo conhecimento de cada varinha vendida nesta loja senhorita Gentilini, e essa varinha, ora,essa varinha pertenceu a um dos quatro grandes de Hogwarts. Helga Huflepuff. E não é a primeira varinha de um fundador que eu vendo hoje... Creio que os bons tempos retornarão. - as informações foram surpreendentes para Amanda.
- Senhorita Gentilini, esse anel... - Olivaras segurou a mão da garota, fitando o anel que tinha no dedo.
- Eu sei, ele é lindo! Minha mãe me deu, disse que na hora certa saberei usá-lo e o porque dele estar comigo, mas que por ora, é melhor não saber de nada. - suspirou confusa.
- Ela está certa. A senhorita recebeu um presente maravilhoso, mas só poderá saber os detalhes quando estiver mais madura. - Olivaras a olhava atentamente, do anel para seu rosto e novamente para o anel.
-Ah sim obrigada! - disse, pagando-o pelas varinhas e saindo da loja.

Muitos mistérios seriam revelados mais cedo ou mais tarde. Hogwarts. Os herdeiros aguardam o dia para embarcar...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Insegurança

Diário me sinto como alguém perdido no meio da floresta com duas estradas pela frente e que não sabe por qual prosseguir. Falei com meus pais hoje. Sou realmente um bruxo! Eu sei parece loucura, e é de certo modo. Papai e mamãe parecem estar felizes, mas eu sinto que existe um motivo muito forte por trás desta história que não os deixou me contar que eu sou um bruxo. Não quero desapontá-los, mas não sei se quero ir a Hogwarts. E se eu for uma negação? Que tipo de bruxo sou eu que nunca demonstrou ter habilidades mágcas? Está tudo muito nublado na minha mente. preciso de ar puro para pensar. Vou caminhar um pouco e depois irei a casa do Cass, pedirei a ele algum conselho, ele com certeza vai me entender. Vou ficando por aqui, a noite devo escrever mais.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Só me faltava essa!

Diário depois da tempestade de ontem a noite e do susto que passei fui até a casa da Mandy pedir explicações da carta, mas só consegui me aborrecer ainda mais. 

Diego: Bom dia Sr. Gentiline a Amanda está?
Sr. Gentiline: Está sim Sr. Blanc, entre, vou chamá-la. - Enquanto eu me acomodava no sofá da sala ele foi chamar a filha. - Amanda! O Sr. Blanc está na sala te esperando.
Amanda: Diego, que milagre! - Amanda entrou na sala radiante. - Não te vejo desde o dia em que fomos ao cinema, o que no ano passado?
Diego: Pois é, nem parece que somos vizinhos.
Amanda: Verdade, mas o que te traz aqui?
Diego: Vim te perguntar que brincadeira boba é esta? - Eu disse lhe estendendo a carta.
Amanda: Não acredito! Isso é demais, você também recebeu?! seus pais devem estar super felizes, todos pensam que você é um aborto!
Diego: Hamham Cláudia senta lá. Muito engraçado, agora você vai dizer que não foi você e que também recebeu uma. E depois me dizer que em seus plenos onze anos de idade você ainda acredita em papai Noel. Por que você mandou isso? E que história de Aborto é essa?
Amanda: Você ainda não sabe né? - Ela me olhou e parecia decepcionada.
Diego: Não por isso vim te perguntar e...
Amanda: Diego, você já fez algo que pensou ser impossível? Algo que pareceu mágica. Em um momento de raiva ou até de extrema felicidade?
Diego: Hã? Não, claro que não. Amanda, olha não mude de assunto...
Amanda: Está vendo esta cicatriz que possuo acima do lábio superior, ela é consequência de um feitiço avançadíssimo, que torturou meus avós paternos e ocasionou a morte de minha bisavó. Assim como você eu não sabia que era uma bruxa até receber a carta. Descobri naquela noite, que meu pai era bruxo, e que ele descendia de uma família italiana de bruxos muito famosa. Te juro Diego não foi eu quem te enviou esta carta, e acredite, ela vai mudar sua vida. Mostre a seus pais e eles saberão te explicar o que está acontecendo.
Diego: Amanda, não sei o que você pretende com esta história, mas é infantilidade isso...
Amanda: Bom Diego já te disse o que sei, agora se me der licensa preciso estudar para a prova de matemática. Graças a Merlim em breve estarei livre destas matérias trouxas! Nos vemos no Beco Diagonal ok?
Diego: Amanda...
Amanda: Sem mais meu amigo. Até logo. Vou te levar até a porta.

Voltei para casa frustrado. Era só o que me faltava. Bruxos, Aff! Amanda acha que eu caio nesta história. Joguei a carta no lixo do meu quarto. Diário daqui a pouco escrevo mais, vou ali espantar uma coruja que está bicando minha janela.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Num passe de mágica

Diário estou ficando louco, ou algo do gênero.
Agora a pouco fui até o escritório do papai, que eu juro ouvi conversando com minha mãe minutos antes da minha entrada. Ao abrir a porta percebi que minha mãe estava só e como num passe de mágica, a figura de um homem acabava de desaparecer em meio a chamas verdes na lareira.
Gritei apavorado, seguido por minha mãe, mas ela disse não ter visto nada e que devia ser coisa da minha cabeça, e me mandou para o quarto por que eu a assustei gritando daquele jeito. Eu sei o que vi! Assim que passar o susto vou conversar com a Mandy ela sempre acredita em mim, além do mais preciso resolver com ela o probleminha daquela carta.

sábado, 25 de junho de 2011

Uma carta trote

Sabe diário, cada vez eu me surpreendo mais com a Amanda. Está certo que ela é legal e tal, mas a familia dela é meio esquisitinha. Eles têm corujas como animais de estimação, isso me dá medo. Hoje uma das curujas deles me entregou uma carta sinistra que anexei aqui embaixo:

ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

Diretora: Minerva McGonagall
(Ordem de Merlin, Segunda Classe, Grande Feiticeira, Confederação Internacional de Bruxos)


Prezado Sr. Blanc
Temos o prazer de informar que V.Sa tem uma vaga na
Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma
lista dos livros e equipamentos necessários.O ano letivo começa em 1º de Setembro. Aguardamos sua
coruja até 31 de Julho, no mais tardar.

Atenciosamente

Neville Longbottom
Diretor Substituto

Ainda veio a tal listinha mencionada. Amanhã vou na casa da Mandy e ela vai ter que me explicar esta brincadeira, me pegou muito de surpresa e eu odeio trotes!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

De trás da porta...

Querido diário...


Hoje eu estava escondido ouvindo meus pais conversarem, sei que isso é errado, mas falavam de mim, e como se soubessem que eu os escutava conversavam em código:

Nicolas: Acho que devemos contar a ele, talvez se ele souber...
Sirena: Por Merlim Nicolas! Ele não manifestou magia, é um aborto, nada do que façamos muda isso. Você deu a ele o diário e nada aconteceu.
Nicolas: Podiamos tentar outra coisa, eu me recuso a aceitar...
Sirena: É melhor assim, ele nunca soube. Continuaremos vivendo como trouxas.

Pude ver pela fresta da porta que se abraçaram pesarosos, não entendi nada do que falaram, mas vou descobrir  isso eu prometo!